Por onde será que nadavas,
Meu Cágado trovejante ?
Desde que te comeram a asa
Te vejo como nunca dantes.
Quando viu Antonio Dias
Em cuma daquele alho
Ficastro todo reduzente
Que mexeste até o rabo.
De granho em granho
A nadinha enche o Papa
E vosmecê, meu camarote
Quando é que vai ou pode ?
- Quebras o papo
E não pegas o boi.
Silembro daquela noite
Em que a chuva descambava
Eu, tu e Cumpadre Bié
Esvaímos pra dar umas bandas.
Tão rápido quanto Quincas
Andarilhando a cinco patas
Dezembro a madeira do Peidô
Unindo o útero ao agasalhável.
Afinalmente aqui paramos
Na bocada de Mestre Jó
Até a póstula, companheiro
Nos temos em qualquer praça.
- Espelho que nunca mais !